Não gosto!



Eu sou como o Dorival Caimmy, não gosto de trabalhos estafantes, gosto de trabalhos calmos e não constantes. Se eu pudesse queria viver de brisa, de viagens, de estudos sem obrigatoriedade, de arte, de música.
Vejo os cantores e sinto uma inveja que chega a doer. "Era isso que eu queria fazer".
Desde sempre lembro de mim cantado. Minhas brincadeirs de criança sempre envolviam música, a que eu mais gostava era quando armávamos um palquinho imporvisado e eu inventava minhas músicas em várias línguas diversas que só eu conhecia. Essa brincadeira continua nas festas de família. Quando pego o microfone é preciso vir alguém para recuperá-lo e passar adiante.
Trabalho para mim está intimamente relacionado a prazer.
Não sou do tipo corporativa. Não gosto de roupa engomadinha, não gosto de cabelo escovado todo dia, não gosto de salto alto, não gosto de bons modos, não gosto de metas rigidas, pré-determinadas. Detesto a competitividade agressiva, que fere, que passa por cima dos outros.
Concentrar é um verbo difícil pra mim. Fico vagando nas minhas memórias. Sou saudosista. tenho sempre saudade, saudade de coisas que nem vivi.
" Bendidas as coisas que eu não sei, os lugares onde não fui, os gostos que não provei, os verdes ainda não maduros, os espaços que ainda procuro, os amores que nunca encontrei, benditas as coisas que não sejam benditas".
Não gosto de horário fixo. Não gosto do previsível. Não gosto de levar bolo de aniversário pra festa.
Gosto de ser livre. Gosto de escovar o cabelo às vezes. De usar salto alto quando dá vontade. De me ver refletida no espelho com uma roupa elegante, bem alinhada. Sou competiva mas só se for pra ganhar. Posso surprender por superar expectativas. Posso gostar de rotina. Desde que eu escolha isso.

Ah, quer saber? Eu queria poder trabalhar de chinelinho e vestidinho todo dia.

Sou uma eterna menina, sorridente, boba. Minha essência é feliz!!!

Bejoca!

5 comentários:

Polyana Amorim disse...
20 de dezembro de 2008 às 17:06

cara, tu escreveu tudo que penso sobre emprego, sobre o que seria o trampo ideal. sem convenções ou formalismo. um trabalho que me dê prazer, que não me deixe trancada numa sala, achatando a bunda o dia todo.
é por isso que digo, Dani: vamos abrir nosso negócio.

bjus

Dani M. disse...
21 de dezembro de 2008 às 16:55

hahahaha...vamoooo!! A gente vai abrir nosso negócio juntas, hahahaha, vai ser tudo!

bjus

Jannice Dantas disse...
12 de janeiro de 2009 às 10:30

Oi Dani, espero que vc volte sempre ao meu blog. Vim retribuir a visita e gostei do que li, por isso, linkei vc.

Na verdade eu ja fui aprovada no curso de jornalismo, mas, ainda não tivemos a colação de grau, portanto, sou quase uma jornalista.

Desejo felicidades no seu casamento e que seu dia seja infinitamente cheio de amor e de pessoas que gostem de vc para que se encha de vibrações positivas e se torne inesquecível.

Bj

Sergio Brandão disse...
13 de janeiro de 2009 às 17:14

Este post (muito bem escrito!) me lembrou um livro de Orígenes Lessa que li na adolescência: "O feijão e o sonho"... Nunca mais deixei de perceber esta dualidade, onipresente e aprisionadora, que nos cerca... Herança (ou preço!) da modernidade... Bjs.

Dani M. disse...
14 de janeiro de 2009 às 11:28

ô gente que bom ter vcs aqui. Agora que vi que vcs vieram em visitar. Voltem sempre por favor.
Jannice, boa sorte na vida de jornalista, eu fico transitando entre o jornalismo e o radialismo e me divirto horrores.
E Sérgio, obrigada pelo "muito bem escrito", isso me envaidece e estimula a continuar meu projeto em andamento de aprender a escrever bem, hehehe...
Beijos a vocês!

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