Uma casa muito engraçada


Hoje no breve intervalo do almoço corri para o centro comercial aqui de São Luís, a famosa Rua Grande, para almoçar com Patrick.

Precisava comprar os balões e fitas e bombons para o meu chá de casa nova que vai ser amanhã com as mulheres e alguns poucos homens da minha vida.
De tanto falar nisso, nos preparativos para o novo lar, meus amigos e colegas de trabalho ficam perguntando: Dani como vai ser o apartamento, qual a cor dos utensílios da casa, teu armário é branco ou marrom? E eu que adoro praticamente todas as cores, que ainda não tenho quase nada, fico as vezes sem saber o que responder.
Daí pensando sobre isso, como que vai ser a minha casa, lembrei da música Lá, composição de Péri e interpretada pela Ceumar, uma cantora mineira que eu amo de paixão, que diz direitinho como eu desejo que seja a minha casa:

Lá onde o sol descansa

Amarra sua luz no vento que balança

No veio do horizonte o meio que arredonda

Um caminho de paz

Lá onde a dor não vinga

Nem mesmo a solidão extensa da restinga

Até aonde a vista alcança é alegria

Um mundo de paz

Lá onde os pés fincaram alma

Lá onde os deuses quiseram morar

Lá o desejo lá nossa casa lá

Lá onde não se perde

A calma e o silêncio nada se parece

Nem ouro , nem cobiça, nem religião

Um templo de paz

Lá onde o fim termina

Descontinua o tempo o tempo que ainda

Herança que deixamos do nosso lugar

Um canto de paz

Quero que minha casa seja um canto de paz, que seja cheia de música, que tenha uma energia boa, alegre. Que nossas famílias sintam orgulho pelo que eu e patrick contruímos. Que meus amigos se sintam bem, se sintam à vontade. Que eu possa desfrutar lá momentos de amor, prazer, felicidade ao lado do meu amor. Não importa a cor que tenha, se vai ter sofá ou só tapete, se vai ter armário ou só as caixas de papelão pra guardar as coisas, se os pratos vão ser quadrados ou redondos. Eu quero é ser feliz. E acho que vai ser um ótimo lugar pra isso.

Felicidades pra vcs também!

Bjoca.

E janeiro se acabou...

Ai,ai ( suspiro grande)

A semana que passou encerrou um ciclo pesado, de muito trabalho, dor de cabeça e aprendizado. Foi o fim do meu janeiro.

Eu estava trabalhando na organização do Laboratório Internacional de Mídias Livres, um evento preparatório ao Fórum Social Mundial que foi realizado na semana passada aqui em São Luís.

A idéia do laboratório não foi minha, não foi nossa ( das pessoas que o realizaram), mas fomos nós que o gestamos e parimos, tomamos de conta dele, alimentamos e entregamos ele pro mundo.

Os pais eram marinheiros de primeira viagem. Não tínhamos muito jeito para segurá-lo, por no colo, amamentar. Ele se engasgou algumas vezes, quase morreu. Mas com a ajuda dos tios e padrinhos, ele foi crescendo forte. Passei algumas noites velando por ele, ia dormir já era quase madrugada esperando ele adormecer.

Muita gente quis reclamar a paternidade. Outros queriam ser tutores dele na esperança de que houvesse algum tipo de herança finaceira. Pobres diabos, iludidos.

Agora ele se foi, mas deixou no ar a possibilidade de voltar e ficar aqui permanentemente.

Foi cansativo, mas aprendi muito nesses dias de trabalho. Aprendi principalmente que não se deve esperar muito das pessoas. Já tive outras experiências que me disseram isso mas sempre tenho a mania de acreditar nas pessoas, de ter fé que elas vão ser fiéis, que vão me dar sem cobrar nada em troca. Mas cedo ou tarde você é cobrado. E o preço não é baixo.

Meu nome ficou na rua. Ouvi críticas, elogios também.

Não em arrependo de nada. Faria tudo outra vez.

Foi lindo ver o show do Wado(foto), o show de Didã e Erivaldo, os blocos afros, o Maracatú. Tudo aconteceu, não com o planejado mas aconteceu. A chuva foi vilã e amiga. Me entristeceu mas em alegrou também. Conheci pessoas queridas, como o Francisco e o Renato que correram comigo e com Pops na chuva torrencial e só foram dormir quando eu já estava entregue na pousada e quando Pops já estava no táxi a caminho de casa .

Nos próximos dias vou me dedicar à coisa mais importante da minha vida agora, ao meu lar doce lar.

Que dê tudo certo. Amém!
Bjoca!

Dias de chuva, dias de sol

Hoje o dia aqui em São Luís tá tão gostosinho. Aquele frio de chuva, o cheiro de terra molhada, de mato molhado. Eu adoro. Pena que estou trabalhando. Se estivesse em casa estaria comendo alguma coisa quente, assitindo algum filme acolhedor, ou ouvindo All By My Self que nem Pedrinho.

Podia estar também abraçadinha com meu amor, conversando coisas sem muito sentido, sem pensar muito.

Nesses dias de chuva não fico triste, nem muito nostálgica. Sinto uma alegria tranquila, suave, leve. Mas de uma coisa eu me lembro e é inevitável lembrar: quando eu era pequenininha e tinha que acordar cedo para ir a escola. Era doloroso sair da cama com aquele climão de chuva e o sono pesando tanto. Mas também era uma boa oportunidade de sair com minhas sombrinhas coloridas, que a mamãe escolhia com tanto carinho.

Manhãs de chuva parecem início de ano letivo para mim. Sempre pareceram. Agora que sou formada, sinto falta de um ano letivo para começar. De aulas para assistir, de amigos para encontrar. Tenho amigos no trabalho, pessoas ótimas, queridas, animadas e as não tão animadas tb. Mas definifitavente é muito diferente da escola ou universidade.

E hoje em pleno domingo chuvoso estou trabalhando. Sacrifricando um dia gostoso, na cama, vendo filme, em boa companhia por um objetivo maior. E eu desejo do fundo do meu coração que seja válido.

Lembrei agora de um outro domingo, ensolarado, quente em que decidi ir lá no apartamento. Nesse dia ele ainda estava vazio, sem nenhum copo pra tomar água sequer. E Patrick meio mal humorado, pois passou o sábado e a manhã de domingo trabalhando, foi intimado a ir junto. Lá a gente ficou fazendo planos sentados no chão da cozinha (o único que tem piso, além do banheiro), vislumbrando o que viveremos lá, discutindo sobre onde vai ficar a TV. Isso me fez tão bem. E a ele também que estava mal humorado mas saiu de lá cheio de idéias. Na parada de ônibus, esperando para voltar para casa ( eu para a minha e ele para a dele), ele falou uma coisa que achei linda:


- Meu amor, eu sou tão chato, tão preto e branco. E você é assim, tão colorida.


Eu ri emocionada, porque entendi exatamente o que ele quis dizer e a verdade de como ele disse essa frase metafórica. Somos completamente merecedores um do outro. Mesmo ele preto e branco e eu colorida. Só que eu sei, e nossos amigos que conheceram ele antes do nosso namoro sabem também, que a vida dele já tem muitas outras nuances.

[Essa foto aqui foi tirada no nosso apartamento nesse domingo que falei aí em cima. Foi lindo!]



Bjoca e bom domingo a todos, com chuva ou com sol!

Vai um meme aí?


Oi gente boa? Tudo belezinha??


Hoje em homenagem às sexta-feira, vou brincar um pouquinho.


Vou fazer meu 1º meme, enviado pela Du. Ela ganhou dois selos e para repassá-los é necessário seguir algumas regrinhas que valem para os dois selos:



- Colocar o link de quem te indicou pro meme;(já tá aqui em cima)

- Escrever estas 5 regras antes do meme pra deixar a brincadeira mais clara;
- Contar os 6 fatos aleatórios sobre você (essa é a proposta da brincadeira!);

- Indicar 6 blogueiros pra continuar a brincadeira;

- Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

Então começando as regrinhas seguem abaixos os 6 fatos aleatórios sobre mim:

1º - Eu choro assistindo novela, série, filme, telejornal e até programas infantis, quando fico emocionada;
2º - Eu tenho a imaginação tão fértil que sou capaz de viver uma vida inteira só no pensamento e por isso A-M-O ficar sozinha às vezes;
3º - Antes do banho eu escolho que músicas vou cantar durante o banho e fico lá embaixo do chuveiro até terminar meu repertório (kkkk, eu sou louca mesmo, ai Deus!)
4º- Eu tomo sorvete que nem criança, me lambuzo toda e adoro quando meu namorado tá perto pra ajudar a limpar ( ai, que calor...)
5º - Eu ainda sei todas as coreografias do É o Tchan e do Harmonia do Samba, que eu e Ingrid ( minha amiga preta) dançávamos nos pagodes da vida ( quer ver?).
6º - Eu não tenho dó de gastar dinheiro com manicure, cabelereiro, maquiagem, bolsas, sapatos e coisas de meninas, tá? Pronto, falei!

Ai adorei isso! Me fez tão bem...

Agora vamos a parte de indicar outros blogueiros. Os escolhidos são:




Vô jajá avisar todo mundo.

No mais estou estressadinha, numa correria danada, sem tempo de providenciar o piso do meu Ap e comendo muito nos self-services da vida. Deus proteja meu aparelho digestivo.

Bejoca!

Eu não existo nesse janeiro

Bem pessoas, como minha amada luca disse que aqui tá dando teia de aranha vim dar um alô breve.

O motivo da minha ausência é simples, esse mês eu não to conseguindo existir. Como posso ser a loka da casa se quase não vou lá?! Se quase não consegui vir aqui?

É tanto trabalho, tanta coisa pra pensar, tanta coisa pra resolver, que mal sobra tempo pra dormir e sonhar, os sonhos que gosto tanto de ter.

Percebi hoje que tem quase um mês que não almoço em casa, que quase não vejo minha tia Rosemary e que o pão que guardei no armário ainda está lá desde o reveillon.

A vida em janeiro está passando por mim sem que eu a veja. Sinto a presença dela, sei que ela existe em algum lugar, mas não conseguimos nos encontrar.

Fevereiro nunca foi um mês tão esperado.


Bejoca!


P.S: Minha geladeira e meu guarda roupa são lindos. Chegam nesse sábado lá no apartamento. E detalhe consegui uma geladeira bemmm espaçosa. Vai caber meus musses, sorvetes, chopps e gelo. Feliz!


2009 chegou lindo!


O último dia de 2008 começou conturbado, com algumas chateações, coisas por fazer. Mas no final das contas deu tudo certo. Eu e patrick conseguimos fazer nossa tradicional festa privê de reveillon com comidinhas gostosas, bebidinhas geladas e filmes não tão bons assim. Tudo compôs um cenário perfeito. Nossas roupas não eram novas, a casa não estava enfeitada com uma superprodução, não teve champanhe, ou fogos de artifício, nem nenhuma dessas coisas que dizem pra gente comer na virada do ano.

Contudo, foi tudo tão especial, tão lindo, estávamos em uma sintonia tão boa que nenhuma supertição ou banho ou simpatia ou alimento diferente poderia fazer a gente entrar o ano novo com uma energia tão boa como foi.

Nessas horas, sempre nessas horas, percebo que não preciso de muito para ser feliz. Pequenas coisas, momentos simples são capazes de me fazer a pessoa mais feliz do mundo. E eu agradeço a Deus por ser assim e também às pessoas que encontrei no meu caminho durante toda a minha vida. Foram elas também que me mostraram isso.

Esses dias tenho pensado muito na minha mãe, não a biológica, mas na minha mãe-avó, a que sempre me criou desde pequenininha. Fico percebendo o esforço que ela faz pra expressar "vai minha filha, vai viver sua vida, vai ser feliz" mas sei que o jeito como ela me olha as vezes me diz que ela fica preocupada, apreensiva pelo meu futuro desconhecido. O futuro sempre é desconhecido, por mais que se planeje. E eu sou a caçula. Enquanto tô arrumando minhas coisas pra ir, todos os outros filhos, bem mais velhos que eu, continuam por aqui. Aí me dá vontade de colocar ela colo, passar a mão no cabelinho branco dela e dizer "calma mãe, vai dar tudo certo, eu vou ficar bem".

Nossa, não pensei que fosse ser assim. A minha vida inteira lembro de mim querendo ir embora, querendo ter minha casa, ser independente. E agora que isso tá prestes a acontecer fico me apegando à essa casa aqui, ao meu quarto, ao convívio com as pessoas, em especial da minha mãe. Que sempre teve comigo essa relação próxima mas conflituosa, por sermos quem somos, simplesmente por isso.

Família é um troço muito louco. Tô ansiosa para saber como vai ser isso depois que eu não morar mais aqui. Acho que vou passar uma semana chorando.

Enquanto isso, vou ali, ver o que minhas tias estão conversando em volta da mesa. Dou notícias!

Feliz 2009!


Bejoca.

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