Dias de chuva, dias de sol

Hoje o dia aqui em São Luís tá tão gostosinho. Aquele frio de chuva, o cheiro de terra molhada, de mato molhado. Eu adoro. Pena que estou trabalhando. Se estivesse em casa estaria comendo alguma coisa quente, assitindo algum filme acolhedor, ou ouvindo All By My Self que nem Pedrinho.

Podia estar também abraçadinha com meu amor, conversando coisas sem muito sentido, sem pensar muito.

Nesses dias de chuva não fico triste, nem muito nostálgica. Sinto uma alegria tranquila, suave, leve. Mas de uma coisa eu me lembro e é inevitável lembrar: quando eu era pequenininha e tinha que acordar cedo para ir a escola. Era doloroso sair da cama com aquele climão de chuva e o sono pesando tanto. Mas também era uma boa oportunidade de sair com minhas sombrinhas coloridas, que a mamãe escolhia com tanto carinho.

Manhãs de chuva parecem início de ano letivo para mim. Sempre pareceram. Agora que sou formada, sinto falta de um ano letivo para começar. De aulas para assistir, de amigos para encontrar. Tenho amigos no trabalho, pessoas ótimas, queridas, animadas e as não tão animadas tb. Mas definifitavente é muito diferente da escola ou universidade.

E hoje em pleno domingo chuvoso estou trabalhando. Sacrifricando um dia gostoso, na cama, vendo filme, em boa companhia por um objetivo maior. E eu desejo do fundo do meu coração que seja válido.

Lembrei agora de um outro domingo, ensolarado, quente em que decidi ir lá no apartamento. Nesse dia ele ainda estava vazio, sem nenhum copo pra tomar água sequer. E Patrick meio mal humorado, pois passou o sábado e a manhã de domingo trabalhando, foi intimado a ir junto. Lá a gente ficou fazendo planos sentados no chão da cozinha (o único que tem piso, além do banheiro), vislumbrando o que viveremos lá, discutindo sobre onde vai ficar a TV. Isso me fez tão bem. E a ele também que estava mal humorado mas saiu de lá cheio de idéias. Na parada de ônibus, esperando para voltar para casa ( eu para a minha e ele para a dele), ele falou uma coisa que achei linda:


- Meu amor, eu sou tão chato, tão preto e branco. E você é assim, tão colorida.


Eu ri emocionada, porque entendi exatamente o que ele quis dizer e a verdade de como ele disse essa frase metafórica. Somos completamente merecedores um do outro. Mesmo ele preto e branco e eu colorida. Só que eu sei, e nossos amigos que conheceram ele antes do nosso namoro sabem também, que a vida dele já tem muitas outras nuances.

[Essa foto aqui foi tirada no nosso apartamento nesse domingo que falei aí em cima. Foi lindo!]



Bjoca e bom domingo a todos, com chuva ou com sol!

11 comentários:

Dulce Miller disse...
18 de janeiro de 2009 às 07:23

Que lindo post, Dani!
Eu adoro dias de chuva, aliás, tudo o que eu queria hoje era que estivesse chovendo. Aqui está fazendo um calor infernal e eu detesto isso! Amo o frio e tudo o que ele trás consigo e para mim! Por enquanto eu fico aqui com ventilador e preguiça, esperando pelo meu amado inverno!

Você finalizou o post com chave de ouro, a frase do seu amado é perfeita e linda! Parabéns, querida!

Beijão!... e mesmo trabalhando, continue colorida!

Luana! disse...
18 de janeiro de 2009 às 07:55

Nheeemm!!

Patiiick demonstrar ser um homem sensato, portanto, merecedor desse colorido todo.

Estou contando os dias para levar cachaça de tamarindo pro nosso novo Ap. Hihihi

Sei que não estou contando mais que tu, mas tuudo bem. A gente entende!

Hehehe

Caramba! Esse climão chuvoso e essa papagaiada de carnaval (meu bairro nessa época fica o ó) me fizeram lembrar nao de colégio e dessas coisas gostosas q nossos pais compravam para estrearmos o ano letivo. Estava há pouco olhando pra chuva e comentando c mamãe q lembrei dos meus meninos correndo na rua, colhendo tampinha para colocar em seus fofões, eqto eu ficava em casa, atrás da grade do portão, esperando a chuva passar para correr na rua com eles. É! Para quem não sabe, só vim tomar banho de chuva na vida aos 21 anos. Até então, eu era traumatizada pelas doenças de criança q me proibiam de tudo.

Aff!

Beijos, amiga! Té daqui a pouco (no msn)!

Juliana Lobo disse...
18 de janeiro de 2009 às 09:39

Dani, que texto lindo querida! Acreditas que me reconheci nas linhas que escreveste? Tenho essa mesma sensação: período de chuva sempre lembra início de ano letivo. E eu tb sinto essa saudade de ir para escola, encontrar amigos e ser feliz...
Que os nossos dias, no trabalho, valham a pena!
Beijos amiga colorida! O Patrick acertou em cheio...

Polyana Amorim disse...
18 de janeiro de 2009 às 13:22

eita, dani...tu tá trabalhando e eu faltei no trampo hj, preguiça não deixou eu sair de casa.

desse lance de escola, sempre bate uma saudade mesmo, principalmente, de ser um estudante sem grandes responsabilidades. era só estudar, tirar notas boas, voltar pra casa pra ver malhação, tomar chocolate com uns biscoitos caseiros que mamãe fazia e passar as férias de julho na casa de vóvis lá em alcântara.
ai,ai,ai...saudade boa!

Polyana Amorim disse...
18 de janeiro de 2009 às 13:26

...e depois de malhação, da época que tinha o Mocotó, eu pulava pra Manchete pra ver Sailor Moon. Ai, genteeeeim,amava esse desenho, eu queria ser a Lia, sabe, aquela de júpter. hehehe ,'que a luz da lua ilumine o caminho, aqui sozinha eu t pergunto, terei de novo o mesmo carinho, será que um dia ele voltará e lalalalala'

hahaha, desculpa a bagunça, Dani.

Dani M. disse...
18 de janeiro de 2009 às 15:44

genteee, sailor moon?? hahahaha...eu gostava tb mas não lembro tanto assim.
e num tem nada pra desculpar, tá tudo certo.
Ser criança é bom demais, mas só sei disso agora.
Brigada por todas as visitas.
Venham sempre que eu adoro.
Bjinhos

Jannice Dantas disse...
18 de janeiro de 2009 às 18:54

Dias de chuva me fazem sentir prisioneira. Talvez pelo fato de não sair de casa devido ao transtorno ou simplesmente pq herdei de minha vó a mania de tirar todos os eletrodomésticos das tomadas.

Dani M. disse...
19 de janeiro de 2009 às 10:31

Ah Janice, sei como é. Hoje mesmo estava conversando com a Luana( a Martins) e ela contava que nunca tomou banho na chuva porque cresceu ouvindo a mãe dela dizer que fazia mal.
Acabamos herdando muitos dos medos, crendices e manias da nossa família.
Felizmente aqui em casa sempre conseguimos fugir rpa tomar banho na chuva e enunca desligavamos a TV, mesmo sob os protestos da minha mama.
Isso faz parte da minha desobediência natual, hahahaha.Bjinhos

Sergio Brandão disse...
19 de janeiro de 2009 às 18:17

Bela declaração de amor do seu noivo! E, só por ter sido capaz de proferi-la, "Patrick" nem deve ser tão "preto e branco" assim... rsrs
No meu caso, costumo ser grudento, pegajoso com minha mulher, mas tenho dificuldade em dizer o quanto eu a amo! Posso dizer que tenho dias de uma única cor, bicolores e coloridos... rs
E aqui no Rio de Janeiro, ontem, fez um calorão de rachar... Passamos a tarde na piscina do clube. Bjssss.

Dani M. disse...
26 de janeiro de 2009 às 06:24

Oi Sérgio,

Eu tb sou assim grudenta, pegajosa com o patrick, ele já é mais na dele, quieto. Mas sempre dizemos um ao outro o quanto nos amamos. E por mais que vc demonstre é sempre bom dizer, eu adoro ouvir, hehehe...

Tava sumida por conta o evento, do labroratório de mídias livres.Depois conto pra vcs como foi.

Bjos

Anônimo disse...
6 de fevereiro de 2009 às 10:38

Ai que lindo amiga...Você é merecedora de tamanha felicidade, é sim...
E outra não eskeça que e mulher é o esteio da casa...deixe o Patrick sempre pra cima..essa é a principal tarefa da mulher, senão já viu, né? Ficamos sendo sempre as culpadas por tudo...deixa a culpa por conta dos arrozes que certamente vcs dois ainda vão deixar keimar...kukauaukaukauaukua

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