O que será que será de mim?

Sempre chega um momento na vida em que precisamos tomar decisões. Mas o que fazer quando as decisões que envolvem você não podem ser tomadas por você mesmo?

Estou em uma situação assim.

Estou sentindo um medo que muitos brasileiros e gente do mundo todo está sentindo desde o final de 2008. Uma pergunta fica martelando na minha cabeça: será que vou ter emprego nos próximos meses?

A crise é geral. Mas no meu caso, digo, no nosso caso ( meu e do povo maranhense), o que nos afeta ainda mais é a crise política.

Acredito que meus amigos aqui sabem que o Maranhão acaba de ter seu governador legítimo cassado. Agora temos uma governadora.

Nós que trabalhamos no governo Jackson Lago não sabemos o que vai nos acontecer. Somos meros peões. Muitos acreditam que nem lembrarão de nós e que ficaremos aqui, continuando fazendo nosso trabalho, agora sob uma nova direção.

Enquanto muito choram, ficam revoltados, desesperados, deprimidos, eu fico pensativa. E triste também.

Preocupada? Claro! Acabei de casar. Tenho um tanto de contas e uma casa para sustentar com meu maridinho.

Isso tudo que tá acontecendo aqui é muito surreal gente! Quem tá de fora não consegue ter noção.

O povo do Maranhão não está feliz. O meu povo não está feliz.

Será que algum dia vamos ser um Estado livre? Será que nossa vontade política vai valer algum dia? Será que vai ser respeitada?

Quero estar viva para ver isso.

Enquanto todas essas questões não tem resposta, uma questão continua: será que vou ter emprego nos próximos meses?

Quem quiser me ajudar a responder fique à vontade. Quem quiser me oferecer um emprego fique mais à vontade ainda.

Bejocas!!!

Que ilha bela: São Luís!

Adoro minha cidade.

Não nasci aqui em São Luís. Nasci em uma cidade do interior do Maranhão chamada Pedreiras. Minha terra e de João do Vale ( "O" compositor).

Nasci lá e só. Com 15 dias mamys me trouxe para São Luís. A família toda já morava aqui, ela me levou para nascer lá, acho que para manter as raízes.

O fato é que sou apaixonada por São Luís. Ao contrário dos meus tantos amigos, eu não penso em ir embora daqui, em ir morar em outro Estado em busca de emprego, crecimento profissional, mestrado.

Acho muito bacana quem quer isso, e às vezes me sinto um pouco negligente. Mas não consigo me imaginar morando em outro lugar senão aqui, perto do meu povo, das ruas que andei, dos sabores, dos sons.

Não á nada fácil viver aqui. A pobreza é muita. A ignorância do povo é tanta. Nem todo mundo consegue estudar, são poucas as oportunidads profissionais, falta de infraestrutura, saneamento, atendimento médico. Todo dia a gente ve um monte de gente na rua, criança pedindo nos ônibus. E violência, assalto, mortes. Uó!

Por outro lado tem tando calor, tanto carinho, tanto amor por esse chão. E tem o mar aqui pertinho. Comparada com outras capitais, já me falaram que aqui em São Luís é tudo "aqui pertinho". Bem "alhi", como diz meu amigo paraense. E é tudo lindo, lindo, lindo...né Alexandre?

O lugar que eu mais gosto daqui ( além da minha casinha, hehehe), é o Centro Histórico, que chamamos Reviver( por conta de um projeto de revitalização do bairro Praia Grande, onde fica maior parte do Centro Histórico). Eu trabalho na Rua Portugual, essa aqui da foto, em um prédio antigo que só!

Aqui no reviver tudo é tão boemio. Todas as ruas tem um barzinho. Os prédios são muitos bonitos, com a arquitetura sem muitas modificações. As ruas são de paralelepípedos, tem praças, ladeiras, museus, orgãos públicos. Tem um clima diferente, uma energia boa. E tem o mercado, que eu chamo mais de feira. Lá a gente senta nos barzinhos e toma as cervejas mais geladas e com os preços mais em conta. Né Luanaaaa?

Além das cervejas, lá tem tudo que vc pode imaginar: camarões, farinha, queijo, doces típicos, pimentas, artesanato, frutas, ervas, um mundo de coisa. E tem gente. Gente de todo jeito, de todo tipo, com dinheiro, sem dinheiro. É bom demais!!

Dá uma tristezinha quando vejo tudo isso aqui tão mal cuidado. Quem poderia fazer algo pela cidade só quer saber de embolsar a grana destinada para melhorar São Luís e reduzir os tantos problemas que temos. É uma politicagem louca.

Desejo do fundo do meu coração que eu não precise sair daqui nunca, nunquinha. Quero viajar, conhecer outros lugares, outras pessoas, outros costumes, outros sabores mas sempre com a certeza de que vou voltar pra cá.

E quem puder venha também conhecer São Luís e o Maranhão. Vale muito a pena!

Bejocas!!

"O meu amor tem um jeito manso que é só seu..."

Hoje recebi de uma amiga um texto que falava sobre o amor desejado e o amor que recebemos.
Às vezes são coisas bem diferentes.

E o diferente pode ser muito bom, acredite!

Eu mesma tinha uma idéia completamente diferente do que seria um amor de verdade, de quem seria o amor da minha vida.

Quando conheci Patrick estava ficando curada de uma grande desilusão amorosa por alguém que eu achava que seria o amor da minha vida.

Quantos enganos!

Foi convivendo com Patrick que eu percebi o que é amor verdadeiro. Digo, entre homem e mulher. Entre família, eu já sabia como era. Apesar dos pegas com a minha família, das nossas diferenças gritantes, eles souberam me mostrar esse amor. O de homem e mulher aprendi nesses 5 anos de relacionamento.

Na minha cabeça romântica e sonhadora o amor ideal tinha que gostar das mesmas coisas que eu, amar as mesmas músicas que eu, tinha que ser músico, artista. Tinha que ser sensível, aberto a outras possibilidades de vida, de afeto. Tinha que fazer tudo por mim, escrever poesia, se declarar no meio da rua, trazer presentes minuciosamente pensados e calculados para me agradar, tinha que saber e gostar de dançar...e aí tem uma lista enorme de coisas.

Mas aí chegou o Patrick. Sério, antisocial, meio homofóbico, coisa que repudio( é, digo meio, porque ele não tem amigos gays, nem levanta bandeiras, mas aceita e respeita os meus e ainda gosta de alguns deles, hehehe...). Ele é ouvinte de metal. Ouvinte só não, pesquisador, conhece as bandas, sabe diferenciar os estilos, compra cds e camisas, vai aos shows. Não é músico, mas pelo menos sabe tocar algumas coisas na bateria. Coisas que só ele aguenta ouvir mas ele sabe tocar um instrumento. Isso já conta. Ele não sabe dançar nada nadinha...nem dois pra lá, dois pra cá. Ele jamais escreveu uma poesia pra mim, nem se declarou em público. Estamos prestes a nos casar e ele ainda não me pediu em casamento ( diz que não precisa, que já somos casados).

E aí quem tá lendo isso aqui pode perguntar: tá, mas afinal de contas, por que ele é o amor da sua vida?

E eu respondo: Simples, ele sabe me amar!

Ele faz tudo o que pode por mim. Ele é generoso, ele se doa pra mim. Ele me traz para realidade, mas não em impede de sonhar. Ele até sonha comigo.

E ele não exige nada de mim, não quer que eu mude nada. Ele só me ama e pronto, do jeitinho que eu sou. Ele me faz feliz, me dá tranquilidade.

E nós ainda somos amigos. Entre a gente não tem joguinhos, não tem vinganças, não tem meias palavras. Ele me faz sentir vontade de fazer coisas por ele, coisas que eu não faria por mais ninguém. E ele quer ter filhos comigo. Isso é lindo de verdade.

Esse é o nosso amor, pra gente funciona assim. Pra nós é perfeito!

Então sempre que eu vejo outros amores, que não se encaixam nos moldes sonhados e desejados, mas que não deixam de ser perfeitos, eu fico pensando o quanto de tempo as pessoas perdem esperando por um amor que já tem , só não sabem reconhecer.

Tem gente que não sabe ser amado.
Mas sempre é tempo de aprender. Não tô falando de conformismo, tô falando de se ligar!!!!

Sacou?!?!?!

Uma ótima semana.

Bejocas com muito amor!

p.s: O feriadão foi muito bommmm, me deixou cheia de carinho e afeto, com o coração pulsando de amor e paz! Ai, ai... quero outro já, hehehehehe...

Tô com preguicite aguda.

Oi gente amiga que se liga no balão!

Hehehe...

Tô bem preguiçosa esses dias. Fico pensando nesta casa abandonada, sem nenhuma louca pra dar uns gritos.

Então vim aqui hoje dar o ar da graça. É porque só achando graça mesmo pra gente não surtar de vez.

Esses dias tem acontecido tanta coisa doida de ficar com o cabelo em pé.

Inicialmente Patrick viajou e eu fiquei com muita saudade. Triste, tristinha. Mas percebi que não fico tão mal só, que eu gosto do silêncio e da minha própria companhia. Chegava em casa não muito cedo mas dava conta de arrumar tudo, fazer jantar pra mim e ainda assistir Gilmore Girls, que eu adoro!!! Tudo bem que eu não conseguia acordar muito cedo e isso é péssimo.

Graças a Deus, ele chegou na quinta no final da tarde. Mas, aí pronto. Não consegui fazer mais nada. Só conseguia beijar ele, agarrar ele, ficar grudada nele. E desde o dia que ele chegou tem sido assim nas horinhas que conseguimos ficar juntos. É porque estou trabalhando direto a duas semanas, sem nenhuma folguinha de sábado e domingo.

Outra: Como não podia ser diferente, tem também história de ônibus (uma constante na minha vida. Paciência, Senhor!!!). Ontem cheguei na parada de ônibus e já tinha um tanto de gente esperando. Estranhei. Já tava tarde, não devia ter tanta gente. Acontece que o onibus não passou no horário. Foi juntando gente e mais gente. Veio o ônibus e nem parou para nós porque já estava super lotado. E eu super atrasada!

O que eu fiz? Esperei o outro? Claro que não.

Observei os carros passar e esperei algum que viesse devagar. Quando escolhi um e gritei: Ei vocês!! ( era um casal). Eles pararam com uma cara assustada e eu: Por favor, me tira daqui! Me leva pra avenida lá da frente.
Acho que pela cara que fiz (de coitada e desesperada ao mesmo tempo) eles ficaram com dó de mim e toparam. Consegui chegar no trabalho no horário. E pra quê?

Para ser recebida com a notícia bombástica de que teríamos que preparar um áudio-documentário em 2 dias sobre 5 anos de universidade. Uma loucura! Eu e meu queridos colegas de trabalho estamos pirando desde ontem de manhã, sem parar. Parei agora porque o sonoplasta tá almoçando e dependo dele para editar uns depoimentos.

E não pára por aí. Hoje fui ao correio na hora do almoço, antes de almoçar e com muita fome. Tá , eu sei, sempre tô com fome, mas hoje era muita fome. Chegando lá, peguei a senha e sentei para esperar. Não tinha tanta gente assim. Todas as senhas eram chamadas, menos a minha. O povo ia embora, chegava um povo novo e nada de me atenderem. Quando levantei para reclamar, já verde de fome e de raiva, minha senha apareceu na placa luminosa. E eu injuriada fui logo falando pro moço: Poxa, isso aqui é muito ruim! E ele com sua cara de " e eu com isso" perguntou: o quê?

Eu respondi: Isso aqui, esse negócio de senha. Vem cá, como funciona isso? Eu tô aqui a um tempão e só fui chamada agora? Como é organizam a ordem disso aqui?

E ele, quase um robô: Sedex tem prioridade!

Eu: Ué? Por que? Porque é mais caro?

Ele: É.

Eu: Putz, quer dizer que quem paga mais é atendido primeiro?

Ele: Isso. E de repente ele virou humano: Sabe o que é? Isso é um dilema. Quem paga mais quer ser atendido mais rápido.

O ódio já estava tomando conta de mim. Puta que pariu!!! Então porque eu pago menos tenho que esperar até a morte pra ser atendida. Vá se fu...!

Mas não disse essa última parte não. Sou educada. E sei que ele não manda naquela bosta lá. Mas disse: Isso aqui é uma instituição que presta serviço, um serviço que todo mundo que vem aqui paga. Então não importa se eu pago mais ou menos. Se eu cheguei primeiro quero ser atendida primeiro, entendeu?!

E ele: Tá aqui seu troco!

Fui embora com raiva, indignada, com vontade de fazer uma reportagem bem grande e pagar pra ela ser transmitida na Globo. Queria ir no Procom reclamar; na delegacia dar queixa. Que abuso!! Mas não fiz nada disso. Fui comer e ainda sujei a minha blusa branca de molho . Aff...

Bem, acho que tá bom de gritos por hoje. Na quinta estarei de folga e emendo os três dias de feriado da semana santa. Quero comer muitos chocolates, ficar ruiva (vô pintar os cabelos na quinta, hehe...) e descansar um pouquinho, que eu mereço.

Feliz páscoa a vocês!

Bejoca!

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