Tem alguns dias que comeci a ouvir falar do livro "Pobre não tem sorte" da escritora Leila Rêgo(me identifiquei na hora, kkkk) e coincidentemente hoje vi uma promoção no blog Flanando.Blig que vai dar um livro de presente para alguma sortuda participante. Uma das regrinhas para participar do sorteio pede que as pessoas contem alguma história de total falta de sorte e aí tive a idéia de contar uma.
[Capa do Livro Pobre não tem sorte, de Leila Rêgo]
Bem, só pra constar, eu tenho participado constantemente de várias promoções e sorteios ( quem me segue no twitter tá cansado de ver meus RTs) da internet e não ganhei nada até agora, nem amostra grátis se vocês querem saber. Não me considero uma pessoa com total falta de sorte, mas às vezes a danada faz questão de desviar de mim.
Mas vamos a história!
Esse ano, no dia 21 de fevereiro, fez um ano que eu e marido moramos juntos e no dia 22 foi o aniversário dele. Era o segundo aniversário dele que passávamos juntos no nosso ap. Então resolvi fazer algo especial, um jantar. Consegui ser liberada mais cedo do trabalho e corri para o supermercardo. Como sempre eu tinha pouca grana, já era quase fim de mês e o meu dinheiro já tinha começado a acabar fazia bastante tempo. (Coisa de pobre mesmo,#ômeupai)
Dai cheguei lá e comecei a colocar coisas no carrinho pro tal jantar especial. Marido não sabia de nada. Fui comprando e quando cheguei ao caixa vi que ou eu comprava as coisas ou eu pagava um táxi pra me levar. Dilema crucial! Resolvi levar tudo que escolhi, pois não poderia deixar de fazer um lindo jantar de aniversário pro meu amor.
Sai carrecando umas 6 sacolas. Sozinha! Fui até o ponto de ônibus. O primeiro não parou pra mim, o segundo parou mas ficou reclamando da minha demora em subir com tantas sacolas. Daí já fiquei arrasada. Todo mundo olhando prá mim no ônibus, toda esbaforrida com aquele peso e tendo que me equilibrar apesar do "saculejo" do busão.
Graças a Deus o ônibus não estava muito cheio (olha a sorte aí), consegui ir sentada mas no primeiro freio várias coisas de uma das minhas sacolas cairam no chão. E era tomate prum lado, cebola pra outro, pimentões coloridos espalhados pelo chão. Uma tristeza. E a vontade de chorar foi almentando.
Quando chegou no meu ponto, desci e de lá pra casa nem é tão longe mas o peso fez parecer o caminho mais lonje que eu já tinha andado.
Eu parava de vez em quando pra me recompor, mas não tinha jeito, o peso continuava o mesmo, lógico né.
Não apareceu ninguém pra me ajudar, nenhuma boa alma pra me dar carona.
Ainda tive que subir até o 3º andar, onde fica meu Ap.
Quando cheguei em casa, sentei e chorei, me lamentando por não ter um carro, por não ter grana pra pagar um táxi, por não poder ir jantar fora num restaurante maravilhoso, e blábláblá. Mas aí pensei: ah, pelo menos eu tenho meu ap, meu amor lindo que me ama e se parasse de chorar, logo teria um jantar delicioso pra comemorar com ele mais um ano de vida feliz.
Enfim, eu sou sortuda ou não minha gente?
Acho que sim!!!
Bejocas!!
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4 comentários:
Oi querida!!!
Que bom que você gostou da promoção lá no blog!!!
Sei que é meio feio, mas morri de rir com sua história... hahah
Adorei seu cantinho, vou voltar aqui sempre! Pode?
megaa bjoo e boa sorte
;**
eu te acho uma pessoa de sorte sim! afinal, ter a pessoa que vc ama ao seu lado e poder comemorar o niver dele juntinho assim num é pra todas... bjos e valeu pela dica da promoção
Oi Dani,
Preparar o jantar para seu querido foi mesmo um desafio... Sacolas pesadas, onibus sacolejando, o peso das compras... Mas ainda assim você foi capaz de se recompor e fazer um lindo jantar pro seu bem!
Tenho certeza de que valeu a pena!
Um bjao querida!
Ma
Oi flor!
Você tem o essencial!
Amor, casa e comida!
Ahh e saúde para carregar tanta sacola! hehehe
Beijocas linda
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